Resenha: Orgulho e preconceito (Jane Austen)


Livro: Orgulho e Preconceito
Autora: Jane Austen
Editora: Landmark
Ano: 2014
Páginas: 400
Sinopse: Orgulho e Preconceito - Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.


Orgulho e Preconceito foi o primeiro livro da Jane Austen que eu realizei a leitura, e eu estou simplesmente ansiosíssima para ler outros clássicos dessa autora! Me apaixonei de tal forma por essa obra (aqui falo também do filme, que apesar de não ser 100% fiel é muito bom) que ela virou a minha favorita.

O livro traz a história de William Darcy e Elizabeth Bennet. Ele, um jovem rico e conhecido por sua arrogância e orgulho, e ela, por sua petulância e sua visão à frente da sociedade. O caminho deles se cruza quando Bingley, juntamente com Darcy, chega à propriedade de Netherfield. A Sra. Bennet, assim como todas as mães do séc. XIX, aspirava o casamento de suas filhas e não poupou esforços em comprometer sua primogênita Jane com Bingley, recém chegado à propriedade. Lizzy à primeira vista odeia com todo o seu ser Darcy, pois ele feriu sua vaidade. Porém, reviravoltas na história farão Lizzy perceber que talvez Darcy não seja a pior pessoa do mundo. Apesar de seus esforços pelo contrário, ele se encontra apaixonado por ela. Falta que Lizzy reconheça seus sentimentos e se proponha a lutar pelo seu amor.

O livro é narrado em terceira pessoa, mas mesmo assim foi possível se conectar aos personagens e entender o que estava se passando em suas cabeças. Eu fiquei fascinada pela escrita da Jane, e apesar do livro ter sido escrito a muitos anos atrás, sua escrita é fluida e muito agradável, não se tornando muito cansativa. Lógico, existem algumas palavras de difícil compreensão, mas que não interferem no entendimento do todo. O livro também tem um aspecto atemporal, a história vivida por Lizzy e Darcy poderia se encaixar nos dias atuais.

Quando eu assisti ao filme Orgulho e Preconceito pela primeira vez (versão de 2005) me encantei demais pelo Sr. Darcy. E no livro o meu amor só cresceu, pois pude ter uma visão bem mais profunda desse personagem apaixonante. A Lizzy é uma das melhores heroínas que já tive o prazer de conhecer; ela não aceita sem protesto aquilo que a sociedade impõe, pelo contrário, ela faz aquilo que acha correto e não liga muito para o que os outros irão pensar. Lady Catherine é uma das piores personagens literárias para mim, pois ela consegue ser cruel, sem piedade, e não poupa esforços em humilhar quem pertence a classes inferiores. Eu consegui me apegar aos personagens secundários, como a Jane, o Bingley, e consegui torcer para que eles tivessem um final feliz.

Minha edição de Orgulho e Preconceito é da Landmark e eu super indico. O livro é em capa dura e bilíngue, e a diagramação está muito boa, com bom espaçamento e letras grandes. A tradução também está ótima. Acho que pela resenha já dá para perceber que eu amei esse livro, certo? Só posso dizer: Leiam! Ele se tornou o meu queridinho, e é uma das histórias que eu nunca vou esquecer!

“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro que possua grande fortuna deve estar à procura de uma esposa”.



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