Livro: A Elite
(A Seleção – Livro 2)
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 360
Ano:
2013
Sinopse: A Elite - A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher.
A Elite é o segundo livro da então trilogia, agora série, A Seleção (que
vocês podem conferir a resenha feita pela Fer aqui).
A história continuou no mesmo ritmo e foi uma leitura muito prazerosa, apesar
de ter me decepcionado um pouco, pois acredito que por ter gostado demais de A
Seleção, fui com as expectativas muito altas em sua continuação.
Após inúmeras invasões dos
rebeldes ao palácio, a realeza, preocupada com o bem-estar das selecionadas,
resolveu diminuir drasticamente o número de participantes na seleção. Inicia-se
assim A Elite, uma parte da competição composta por 6 garotas que irão de forma
mais acirrada do que nunca disputar o coração de Maxon. A escolha do príncipe
sempre foi óbvia. America foi sua escolhida desde que entrou no palácio. Porém,
inúmeros fatores, como: a presença constante de seu ex-namorado Aspen no
palácio trabalhando como guarda, fazem com que America tenha mais dúvida
do que nunca sobre seus sentimentos. Sua indecisão faz com que Maxon comece a
pensar que talvez fique sem uma princesa, e com isso começa a dedicar-se a conhecer
as demais selecionadas. Apesar de America não saber o que quer, nem em relação
aos seus sentimentos, nem sobre querer ser princesa e futura rainha, as demais
selecionadas têm certeza do que querem: Tornarem-se as futuras esposas do
príncipe Maxon.
"Maxon balançou a cabeça. – Isso é
inaceitável. Preciso de uma resposta. Porque não posso excluir alguém que
realmente quer estar aqui, que me quer, se você vai desistir no final."
Com uma narrativa feita em
primeira pessoa, assim como em A Seleção, a autora conquista o leitor logo nas
primeiras páginas com seu jeito leve de narrar a história; tornando-a fluida de
tal modo que as horas passam sem serem percebidas. Uma das coisas que eu mais
gosto na narrativa dela é como as descrições são feitas, com abundância de
detalhes, tanto quanto no cenário como das vestimentas, por exemplo.
Acredito que o que mais
tenha me irritado nesse livro tenha sido A America. Ela estava simplesmente tão
indecisa que minha vontade era entrar no livro e decidir por ela. America
tornou-se inconsequente e muitas vezes mimada, com uma teimosia desnecessária
quanto a alguns assuntos, que isso me desanimou na leitura. Maxon continuou
apaixonante como sempre, apesar de ter tido algumas atitudes que também me
desagradaram. Neste livro eu continuei não gostando do Aspen, ele foi um
personagem que não me cativou desde o início, apesar de neste livro ele estar
bem diferente, e sua postura de protetor até me fez ganhar um pouco de simpatia
por ele. Acredito que as personagens que eu mais tenha gostado nesse livro
tenham sido a Rainha Amberly e a Marlee. A amizade desta com a America foi tão
genuína que por muitas vezes me deixou emocionada.
“- Não mexa na orelha para se comunicar com
mais ninguém. Isso é só meu - eu disse, abrindo um sorriso tenso. - Muitas
coisas são só suas, America."
A diagramação do livro é
uma graça, com coroas no início de cada capítulo. E acho que nem preciso dizer
nada desta capa. Na verdade, eu amo a arte de todas elas, acho que combina
perfeitamente com a história. As letras são bem espaçadas com uma fonte
agradável e a folha amarelada deixa a leitura muito confortável. Eu super
indico essa continuação de A Seleção para quem gostou do primeiro livro e para quem
gosta de romance; pois apesar de ser uma distopia, esse não é o foco.
0 comentários:
Postar um comentário