[ top 10 ] Quotes e Trechos: Delírio - Lauren Oliver :: PARTE 2

Como eu disse no último "Top 10: Quotes e Trechos",  mesmo tendo adorado Delírio, eu não me senti a vontade pra resenhar ele. E como o livro tem quotes maravilhosas, eu resolvi fazer o top 10 das melhores pra postar aqui no blog. Foram tantas quotes que eu escolhi, que acabei tendo que separar em duas partes. E o post de hoje é a continuação das frases de Delírio que eu mais gostei. 

1. “Às vezes sinto que se simplesmente ficasse observando o mundo, simplesmente ficasse quieta e deixasse o mundo existir, às vezes, juro que, por apenas um segundo, o tempo congela e o mundo para. Apenas por um segundo. E se de alguma forma fosse possível dar um jeito de viver naquele segundo, eu viveria para sempre.” – Página 125.

2. “Contarei mais um segredo, esse para seu próprio bem. Você pode pensar que o passado tem algo a dizer. Pode pensar que deveria ouvi-lo, que deveria se esforçar para entender seus murmúrios, que deveria se inclinar ao máximo para escutar sua voz sussurrada se erguendo do chão, dos lugares mortos. Pode pensar que há algo ali para você, algo para ser entendido ou decifrado.
Mas eu sei a verdade: sei pelas noites de frieza. Sei que o passado vai arrastá-lo para trás e para baixo, fazendo com que você tente se agarrar aos sussurros do vento e aos ruídos das folhas das árvores batendo umas nas outras, tente decifrar algum código, tente consertar o que foi quebrado. Não tem jeito. O passado não passa de um fardo. Ele pesará dentro de você como uma pedra.
Vá por mim: se ouvir o passado falando com você, se senti-lo puxando suas costas e deslizando os dedos por sua coluna, a melhor reação – a única reação – é correr.” – Página 142/143.

3. “Tenho uma sensação oca no estômago. É incrível como palavras conseguem fazer isso, simplesmente rasgar suas entranhas. Paus e pedras podem quebrar meu ossos, mas palavras não me atingem – tanta mentira.” – Página 156.

4. “Toda vez que seus dedos me tocam, o tempo parece parar por um segundo, como se pudesse se desfazer. O mundo inteiro está se desfazendo, concluo, exceto nós. Nós.” – Página 180.

5. “Novamente o abrigo parece estar encolhendo, fechando-se ao redor de nós. Posso sentir seus olhos em mim como a pressão quente de um toque, mas tenho medo demais para olhar para ele. Tenho medo de me perder em seu olhar e me esquecer de tudo o que eu deveria dizer.” – Página 181.

6. “Disseram que o amor era uma doença. Disseram que ele acabaria nos matando.
Pela primeira vez percebo que isso também pode ser mentira.” – Página 222.

7. “Uma das coisas mais estranhas a respeito da vida é que ela continua, cega e inconsciente, mesmo enquanto mundos particulares – pequenas esferas – estão girando e se transformando, até mesmo se desfazendo. Um dia, vocês tem pais; no dia seguinte, é órfão. Um dia, você tem um lugar e um caminho. No dia seguinte, está perdido em uma selva.
E, ainda assim, o sol nasce, as nuvens se acumulam e flutuam, as pessoas fazem compras, dão descarga, abrem e fecham cortinas. É quando você percebe que a maior parte das coisas – a vida, o implacável mecanismo da existência – não gira em torno de você. Sequer o inclui. Ela seguirá em frente mesmo depois de você pular de um abismo. Mesmo depois de você morrer.” – Página 238.

8. “Acho que isso faz parte de amar alguém: saber abrir mão de algo. Às vezes, saber abrir mão da pessoa amada.” – Página 295.

9. “Sei que a vida não é vida se você apenas passar batido por ela. Sei que o propósito – o único propósito – é encontrar o que importa e se ater a isso, lutar por isso e se recusar a soltá-lo.” – Página 299

10. “Você precisa entender. Não sou ninguém especial. Sou apenas uma garota. Tenho um metro e cinquenta e oito e sou mediana em todos os aspectos.
Mas tenho um segredo. Você pode construir paredes até o céu, mas eu encontrarei uma maneira de voar por cima delas. Pode tentar me prender com cem mil braços, mas eu encontrarei um jeito de resistir. E há muitos de nós por ai, mais do que você imagina. Pessoas que se recusam a deixar de acreditar. Pessoas que se recusam a pôr os pés no chão. Pessoas que amam em um mundo sem muros, pessoas que amam em meio ao ódio, em meio à recusa, com esperança e sem medo.” – Página 341/342.

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