Resenha: Procura-se um marido (Carina Rissi)




Livro: Procura-se um marido
Autor(a): Carina Rissi
Editora: Verus
Páginas: 472
Ano: 2013
Sinopse: Alicia sabe curtir a vida. Já viajou o mundo, é inconsequente, adora uma balada e é louca pelo avô, um rico empresário, dono de um patrimônio incalculável e sua única família. Após a morte do avô, ela vê sua vida ruir com a abertura do testamento. Vô Narciso a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império – a não ser, é claro, que esteja devidamente casada. Alicia se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Então, decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel. Diversos candidatos respondem ao anúncio, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneiras que ela jamais imaginou. Cheio de humor, aventura, paixão e emoções intensas, Procura-se um marido vai fisgar você até a última linha.

Antes de começar essa resenha gostaria de me apresentar como nova resenhista do blog. Me chamo Natasha, tenho 16 anos e sou Carioca. Completamente apaixonada por livros, em especial dos gêneros fantasia, romance e chick lit; amo música e pretendo ser uma futura escritora. Com o passar dos posts vocês irão conhecer mais sobre mim, espero que gostem da minha colaboração.

“... – Você é muita coisa, Alicia – ele sorriu – Tantas que ainda não descobri todas, mas tenho absoluta certeza de que não é uma pessoa ruim.” Pag. 193 

Procura-se um marido é um livro leve e delicioso. Com uma escrita fácil que te prende até a última linha, Carina criou um chick-lit encantador como eu nunca havia lido antes.

A protagonista Alicia Bragança de Moraes e Lima é neta de Narciso, um rico empresário dono da Conglomerados Lima. Ele sempre mimou muito a neta, o que fez com que a mesma se tornasse uma pessoa irresponsável e muitas vezes imatura. Aos 24 anos ela já viajou o mundo e foi presa algumas vezes. Vale ressaltar que Alicia é extremamente briguenta e encrenqueira. Segundo seu avô, Alicia só se tornaria responsável no dia que ela subisse ao altar com sua alma gêmea, e Alicia... bem, ela dizia que nunca se casaria.

Então, o mais inesperado acontece na vida da garota: seu avô falece, ela se vê completamente sem chão, pois ele era sua única família. Mas ela não imaginava que o pior estaria por vir, ele a excluiu do testamento! Mas não completamente, para assumir sua herança deveria estar pelo menos há um ano casada.


Recusando-se a isso, ela começa uma nova vida como empregada na empresa L&L comésticos do seu avô, passando a conhecer melhor aquele universo que ela nunca esteve tão próxima. Lá ela conhece Max, confesso que no início não gostei muito dele, grosseirão, mal-educado ele não dava trégua para ela e muito menos ela para ele. Mas acho que devo citar algumas coisas a mais sobre ele: bonitão, sexy, quase um deus grego; tá bom pra vocês? Mas Alicia não consegue ficar muito tempo longe de sua herança e resolve burlar o testamento. Como? Contratando um marido de aluguel! 

Com isso diversos candidatos aparecem, o problema é que todos eram basicamente loucos ou com pouca higiene. Então um príncipe aparece e faz o coração de Alicia bater mais forte. E quem seria? Sim o Max!

Uns dos pontos que eu mais gostei da história é que Max vai conquistando a Alicia aos poucos, até um ponto em que ela está totalmente envolvida. E a protagonista através das suas dores, perdas e do amor, vai amadurecendo muito no decorrer da história, mas nunca sem perder sua personalidade.

Também me agradou demais como a Carina trata a morte do avô de Alicia, de certo modo ele nunca a deixou.

"Adormeci sorrindo, pela primeira vez nos braços do meu marido." Pag. 194

Eu só consegui largar esse livro quando havia lido tudo, é incrível como ele te prende e te faz ao mesmo tempo querer terminar e querer que não acabe nunca! O romance é muito bem construído, além de ser diversão garantida! Recomendo a todos que amam um bom chick lit; pretendo ler outros livros dessa maravilhosa escritora nacional.

"– Eu não fui presa em todos os cantos do planeta! – reclamei ofendida. – Só aquela vez em Amsterdã... e aquela na Tunísia. E... uma na Bulgária. Mas foi tudo um mal entendido..." Pag. 77








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