Resenha: A Culpa é das Estrelas (John Green)

Livro: A culpa é das estrelas

Autor(a): John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Ano: 2012

Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

O livro acompanha a história de Hazel, uma adolescente de 16 anos que foi diagnosticada com câncer terminal. Ela tem consciência de que seu tratamento não irá curá-la, apenas dar mais tempo de vida. Com a evolução da doença, Hazel teve seus pulmões comprometidos, então precisa estar conectada ao oxigênio 24 horas por dia.

Um dos melhores romances adolescentes que eu já li em toda a minha vida!

Lançado em 2012, a jornada de Hazel em seu primeiro relacionamento foi um sucesso enorme. Hollywood não ficou de fora e a adaptação para os cinemas foi lançada há alguns meses atrás, estrelando Shailene Woodley, como a protagonista Hazel e Ansel Elgort, como Augustus.

A escrita de John Green é realmente incomparável, há quem diga que leria até a lista de supermercado dele, tendo expectativas de que seria tão boa quanto. Segundo o ranking da Veja já é a 70° semana que "A culpa é das estrelas" lidera o ranking dos mais vendidos no Brasil. O que é algo fascinante tendo em vista que o livro foi lançado em 2012.

John Green juntamente com seu irmão, Hank, mantém o canal no YouTube “Vlogbrothers”, que é um dos projetos de vídeo on-line mais populares do mundo. John mora com a mulher e filho em Indianápolis, Indiana. Também é autor de outros grandes sucessos, como Cidade de Papel, Quem é você Alasca? e Teorema Katherine.

Hazel é uma adolescente de 16 anos que foi diagnosticada com um câncer terminal. Devido as preocupações de seus pais, Hazel é orientada a participar de reuniões de um grupo de apoio, para evitar/dar suporte a depressão comum aos casos terminais. Hazel não gosta das reuniões e para satisfazer sua mãe ela comparece, mas não participa muito. Até o dia que Isaac – personagem que detém a simpatia de Hazel, apesar de não serem próximos – pede para um amigo dele ir até a reunião com ele a fim de apoiá-lo ao dividir uma notícia triste.

O amigo é Augustus, cujo revela ter medo de ser esquecido. Hazel nota a empatia do garoto muito antes da reunião se iniciar. Eles meio que trocam olhares enquanto a monótona discussão a respeito de sobrevivência ao câncer continua.

Posso dizer que o final foi uma coisa que de fato me deixou um pouco intrigado, apesar de muita gente ter chorado, o livro não me causou este tipo de reação. Mas quando vi o trailer do filme, me veio uma certa mágoa, o que me faz notar que o filme é ainda mais emocionante. Infelizmente ainda não tive oportunidade de assistir!

John Green não é um dos autores mais justos dos quais já tive oportunidade de ler uma obra, ele gosta de reviravoltas que deixam o leitor chocado e triste, portanto não leia esse livro achando que será totalmente feliz e pomposo, mas leia sabendo que irá te ensinar muitas lições e que você irá se emocionar com os acontecimentos tratados nele.

É um livro sobre descobertas e preconceitos, sobre formas de encarar a vida e amizades, sobre realizar desejos e correr atrás do que você quer, sobre viver e, ocasionalmente, sobre ter câncer. Porque, afinal, o câncer são eles mesmos. E, como todos os nossos problemas, defeitos e qualidades, temos que aprender a viver lado a lado com o que pode nos destruir. Okay?

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